A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) afirma que os responsáveis pelas manifestações que resultaram em saques e vandalismos devem ser criminalmente responsabilizados.
O setor privado revelou que, desde o início das manifestações, sofreu perdas estimadas em 32,2 mil milhões de meticais.
Segundo o relatório da CTA, pelo menos 955 Pequenas e Médias Empresas (PMEs) foram impactadas, levando à perda de aproximadamente 17 mil postos de trabalho.
Durante um encontro que reuniu representantes do setor empresarial nacional, onde foram discutidas as recentes medidas de recuperação econômica rompidas pelo governo moçambicano, o presidente da CTA, Agostinho Vuma, ressaltou que mais de um milhão de moçambicanos deverão enfrentar dificuldades econômicas como resultado dessas ações.
Vuma declarou que os promotores das manifestações violentas devem ser responsabilizados criminalmente. “O que estamos observando em relação a essas manifestações é crime. Invadir a casa de alguém, seja uma unidade produtiva ou residencial, é inaceitável. O que testemunhamos são saques e vandalismos, um ciclo de violência que revela um Moçambique cada vez mais intolerante", afirmou.